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Keynesianismo

  • Foto do escritor: rafaelsouzaferreir
    rafaelsouzaferreir
  • 20 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura


A economia capitalista fez surgir diferentes teorias sobre as melhores formas de administração dos recursos e da produtividade. No século XIX, duas ideias se opuseram entre os ideólogos, a teoria liberalista e a teoria marxista. Esta defendia a ampla participação do Estado na regulação da economia, enquanto a primeira argumentava que a economia deveria se regular por conta própria, reduzindo fortemente o papel do Estado. No decorrer do mesmo século e no início do século XX, o liberalismo foi predominante nos países do Ocidente. O modelo fez muito sucesso e sustentou o desenvolvimento do capitalismo no mundo. Sua aplicação trouxe progresso, mas foi acompanhada por rígidas rotinas de trabalho com a finalidade de aumentar a produção e o lucro. O liberalismo, no entanto, encontrou seu limite, em certo ponto, justamente pela superprodução. Outro ponto trágico foi o acirramento das disputas de mercados, intensificadas pelo ingresso na disputa de países tardiamente unificados como Itália e Alemanha. A tensão culminou na Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914, encerrando um ciclo conhecido como Belle Époque. Anos mais tarde, a superprodução capitalista de espírito liberal causou uma imensa crise econômica, em 1929. A crise se espalhou pelos países capitalistas, que buscavam uma maneira de superá-la.

Em meio a esse período de depressão, o economista inglês John Maynard Keynes fez proposições que contrariavam o liberalismo. Ele propunha uma nova organização político-econômica que defendia o Estado como agente indispensável na economia. Assim, Keynes colocava em cheque as ideias do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada. Não dizia, no entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia, aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.

A política econômica com a participação do Estado foi inaugurada pelo presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt, no início da década de 1930, para salvar o país da Crise de 1929. A medida que ficou conhecida como New Deal foi a salvação de um modelo liberalista que atingiu seu limite por diferentes motivos. O Estado foi chamado novamente à economia e foi condicionante de uma recuperação econômica naquele período. Em 1936, John Keynes racionalizou a teoria intervencionista em seu livro intitulado Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. A obra se tornou referência clássica para estudos de Economia, Administração, Sociologia e História e ainda hoje serve de base para muitas outras formulações teórica e práticas.

Cabe sempre ressaltar que as ideias de Keynes, popularizadas como Keynesianismo, nunca foram em defesa da estatização da economia, mas sim da participação do Estado em segmentos que não podem ser atendidos pela iniciativa privada. Suas ideias foram muito bem aceitas e aplicadas nos países da Europa Setentrional, onde alcançaram grande sucesso. Elas deram origem também ao que é chamado de Estado de bem-estar social.


Referência:

JUNIOR, Antonio Gasparetto. "keynesianismo"; infoescola. Disponível em:<http://www.infoescola.com/economia/keynesianismo/>



 
 
 

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